Uma a uma,
tombam as folhas no chão,
por entre o
verde resistente.
Penso comigo
: gosto de ti!
Do dourado
da pele, do cheiro a folhas secas.
Mas o outono
é sempre a remissão de qualquer coisa!
Não há como
ser diferente.
Tal como as folhas
que caem das árvores,
cai aos meus
pés a ilusão.
Despeço-me
dos dias quentes.
No branquear
da cabeça, em passo mortiço…
Tal como as
folhas, também a saudade é maré!
Em debandada
p`lo chão.
Uma a uma,
tombam as folhas no chão,
e no outono
de todos os contentamentos,
meu amor: vislumbra-se
o inverno.
E com ele se
abeiram os dias cinzentos…
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