Estão todos
os poemas fora de uso,
quando o
mundo cai no esquecimento.
Não implores
o mel nos olhos,
na frieza da
alma se esvazia a mente.
Esquece os beijos, são flechas!
Quando morre
uma criança.
Não desnudes
ilusões, nem a carne,
na espuma da
praia se afoga sentimento.
Estão todos
os poemas fora de uso,
num tempo de
inquietude.
Por isso:
respeita com atitude,
todas as
lágrimas por chorar.
Quando o
mundo dá supremacia e visibilidade ao supérfluo e sem sentido, a quem escreve
poemas pouco mais resta do que tentar redireccionar olhares.
A foto que
acompanha este poema é uma entre milhares que circulam no Google, sobre o que
se está a passar no Mediterrâneo.
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