Às vezes chega até mim a saudade, impávida!
E uma aragem
fresca relembra que o Outono é ali,
no virar da
esquina. Assoma-se a dúvida,
serei ventania
aos seus olhos! Mas conclui:
sou a sombra
após o sol, pausa após a corrida.
São todas as
negações baralhos de cartas, e vi
um riacho
turbulento. Aos meus pés esquecida
a paixão.
Sou névoa melancólica e aprendi.
Que no virar
da esquina depois dos dias de sol,
transparece a
secura nas pedras do caminho!
É o pó manto
que cobre, semelhante a lençol.
É o sonho colibri,
imenso afecto nostálgico,
na sombra que
me sorri, podia ser farol:
mas a saudade
aos meus olhos é solstício!
Sem comentários:
Enviar um comentário