Se eu sair
para a rua e procurar nas pedras os abraços,
todos os que
esqueci de partilhar.
E nesses
abraços corressem rios de águas calmas,
e o teu olhar
depositasse no meu rosto, o que não vejo.
Se eu sair,
não grites indiferença.
Sim… vai por
entre as sombras do jardim
mas leva nas mãos o impossível.
Talvez me
torne uma pessoa diferente,
não tão
crua, não tão sóbria.
Deposita aos
meus pés a ilusão e a utopia,
Estou cansada
de ser quem sou!
Traz até mim
a fantasia.
Sem ironia.
Mas se eu
sair para a rua num dia de temporal,
e secar as
lágrimas nos rostos… Com que me cruzo.
Vira-me as costas.
Serei caso
perdido, e como tal:
Pretendo ser
esquecido.
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