Diz-me: são
os sonhos vendilhões daquém,
e as dores,
tábua rasa onde me estendo?
- A saudade
pode ser borboleta em vaivém!
Diz-me: que
serei eu? Que não entendo!
- Uma nuvem
passageira e do vento refém,
tenho a alma
exposta mesmo sabendo,
que sou vagante
onde as sombras descaem,
ao cair da
noite! E a lua vai trazendo,
o que resta
de mim, e daquilo que pressinto.
E numa
estrela cadente o sonho inseguro,
cair-te-à aos pés. Num olhar prematuro!
Nada me
restará: serei então ninguém,
perdida de
mim por entre o labirinto,
que é o amanhecer.
No teu olhar faminto!
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