Ressoam os
sinos no fundo do meu espírito!
Certamente:
é o eco do vento que amiúde
traz a tua
voz ao meu coração em alento.
Ou a inalterada
saudade que assim me ilude.
Ressoam as
horas num queixume rouco e aflito!
E o meu ser
nas badaladas se confunde,
não sabe se
é dor, se é a ilusão de um só grito,
que eleva o
teu rosto por entre a plenitude,
do pôr do
sol! Eu sei: que sinto o teu respirar
por entre as
ramagens das árvores, eu sei,
que numa
noite de luar, foi a ti que amei!
E por entre
os dias e os meses mais me confundo,
desconheço se
me iludo. Ou se sou fraca a sonhar.
Sei que na
vida o sonho se foi p`ra não voltar!
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