E se o sonho
voltasse na brisa que corre,
ao final do dia
soariam as cigarras ao longe.
O meu peito
seria pequeno para albergar esse sonho.
E aos meus
olhos uma cascata no deserto,
inundaria os
sentidos.
Até as
árvores seriam mais verdes ao vento,
Se voltasse
o que se foi por vontade.
Quem sabe
não voltaria a chover.
Impensável pensamento!
Não vivem as
árvores sem chuva,
nem vivo eu
sem saudade.
Não existe
dia sem noite,
nem o meu
coração sem mágoa.
Então:
o sonho e a
brisa onde ficam nesta estória?
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