Se dou por mim
dividida entre o sim e o não…
Perco demasiado
num pensamento livre?
Ou pelo contrário?
É a fronteira o limite
que rouba à
mente a devida atenção.
Perco quase
sempre num breve senão!
Mas a vida
ensina a antever horizonte.
Serei sempre
livre, bebo em qualquer fonte.
Do não… desconheço
a baliza sem pretensão.
Ser ou não ser;
igual ao que o ser mostrou.
Inquiridor
de mim mesma e até dos dias,
em que me
sinto vadia de mãos vazias.
Se deambulo
pelo escuro e vislumbro razias,
mergulho no sol. Quando dou por mim sou
um farrapo
roto. Só a certeza restou.
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