domingo, 21 de agosto de 2016

A hora…

Espero sim, na penumbra do desejo:
Tal como a terra espera p`la chuva!
Encostada à esquina dos dias prevejo.
Que se acerca o norte para além da curva…

Mesmo que o tempo seja de lampejo.
E o brilho do sonho seja uma canoa.
Nada me detém, na busca o ensejo,
que a vida apregoa na fria madrugada.

Olho o horizonte está nele estampado.
Um sonho adiado ao romper da aurora.
Mil estrelas  p`lo ar, instante guardado…

Ao sabor do tempo, visão sonhadora!
Lá onde deixei um olhar cismado.
Que afirma sem medo; acerca-se a hora.



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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo