domingo, 21 de agosto de 2016

Não queiras ser xenófobo.

Nos mil véus em que o ocidente se esbarra:
Deambula a liberdade em cativeiro!
Perfazem penedos. Inocentes em guerra.
Morte às mãos do carrasco, traiçoeiro.   

Qualquer ser xenófobo, soterra na lama
de um racismo em tudo igual a vampiro,
do sonho do outro… É alimento da trama
do poder pelo poder até ao último suspiro.

De uma mulher em sangue… Menina roubada
aos anseios, Burka negra da liberdade.
 Terror nos olhos de uma virgem mutilada.

O que são trapos senão sinónimo de cultura?
São todos eles, o xaile preto da saudade…
Enquanto tu és lamina repressiva e omissa!

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo