Sou um
pequeno átomo sem luz e sem vida.
Uma corsa
perdida numa terra a inventar.
Sou de uma
singela e fria gota de chuva.
Uma raiz
quadrada da existência a enganar…
A falta de
caridade. Contradição ou ironia!
Este meu
jeito destemido de rumar;
contra a
corrente. Afasta-me da lida,
do dia a dia
em frenesim; sem se importar!
Se o vento
que me acaricia os cabelos…
É do norte
ou do sul. Importa-se se é suão!
Ou se os
calos das mãos sangram singelos…
Na direção
imposta ao rumo de uma mão.
Suspensa num
mundo em mil flagelos.
Enquanto que
a outra; se afoga na ilusão!
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