Tenho saudades
do luar, dos olhos cor de chão.
Dos passos lentos,
do som dos búzios a cantar.
Melodias aos
ouvidos nas tardes de verão.
Tenho saudades
dos nossos risos a chamar…
A firmeza de
ir além onde o horizonte é arpão.
Cativo na constância desta sede matar…
Numa fonte azulada
como que por condão.
Na planície
ensolarada onde me apetece ficar.
Por tudo isso
elevo os olhos ao alto, inquiro:
As
recordações com perguntas concretas.
Porque cismamos
em esquecer o destino?
Se de noite
quando o sono é de demoras,
na penumbra
do tecto dança o teu rosto!
E mesmo a
dormir é o meu ser que chamas.
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