sábado, 3 de setembro de 2011

Penhasco

Juntos no subir compassado
O mesmo olhar por vezes se distancia
Logo ali o caminho abrevia
E o poema cai desfolhado

Edificam-se eiras
Por onde os sonhos levitam
Os sentires exercitam
Entre formas e maneiras

Mas são tão solitários
Ás vezes doem-lhe as chagas
Não são suas as mágoas
São operários

De sentires em construção
De penas, alegrias em muitas mãos

Os poetas são o penhasco
De onde a vida se joga sem relutância

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo