segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

No teu peito

Terna é a vida um elevo em recompensas
Sempre que me abeiro do teu meigo olhar
Imagino o nascer do sol brilhantes imensas
São as estrelas sob os teus cabelos a flutuar

Fios de neve de uma brancura tal açucenas
Que enchem de cor e vida a alma em pedaços
A minha que naufraga em águas serenas
Se ternamente me amparas em teus braços

Carregas sob os ombros subtil impaciência
Das manhãs claras em Agosto a efervescência
É um misto de saudade e vitória sem desgosto

Que deus me dê sempre o acolhimento
De um abraço apertado no teu peito
Igual á calmaria de um ribeiro no seu leito

1 comentário:

  1. Parabéns por mais um belíssimo soneto extraído dessa alma de poeta madura.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo