terça-feira, 10 de maio de 2011

Tarde

Foge o pensamento, com ele fogem os dias
A idade foge, foge a agilidade
Curiosidade, finda a vaidade
Empalidece em derradeiras alegrias

Os instantes em que o corpo se curva
Nos olhos parados a vida respira
Numa saudade a dor se inspira
Será que vemos que tudo muda

No fim da curva, eu tento esquecer que existe
Mas a neve nos cabelos insiste
Em me dizer, cautela faz o que tens que fazer
Ou então será tarde a meu ver.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo