quarta-feira, 22 de março de 2017

Foi de lá que vieram as vacas loucas...

Da Holanda chegaram as vacas
Que depressa enlouqueceram!
Na Europa: espreitavam as dívidas.
Pasmem-se!  Até pagaram para não comermos!

Deixamos de plantar, neste país de sol…
As batatas foram ao ar acompanhadas do grelo...
Logo a seguir, o pescado e a indústria morreu…
Os milhões eram o rol... No brio que se (escafedeu)…

Atrás disto: a corrupção aproveitou a maré…
Enquanto o povo, crédulo, abençoava a ralé!
Foram milhões e milhões… Durante anos a fio!
Os juros sempre a subir e lá se ia o Brio…
Muito alcatrão e betão… Até, que secou o rio…
Como é triste a realidade… Venderam-nos ao deus dará…
Agora; pedimos por cá...
E a grande verdade... A seu tempo fugiu a paz!
Está escrito a vermelho e a bebedeira é insónia.
Não produzimos o que comemos e agora… Chora…
E embora apontem em jeito de xenofobia…!
Por entre copos de vinhos, azedo, está a razia.
Andou tudo embriagado, enquanto, o dinheiro se (escafedia)…  




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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo