sábado, 11 de março de 2017

Pôr-do-sol…

Como pedir que entenda…
Aquele, o outro, ou… tu aí.
Se nem ao vento atrevo.
Tudo o que já senti.

No peito as cores do chão…
Da terra onde nasci!
O horizonte em solidão…
A esfinge em que insisti!

E se o mistério é barro…
Lavrado em tempo injusto.
É o condão o charco:
Onde os sonhos pernoitam.
E a vida… a realidade vencida:
Ao pôr-do-sol!


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo