terça-feira, 21 de março de 2017

Tentação...

Adivinho, sim...!
Enquanto o sol,
Confia às nuvens o traço 
do teu mosto.

Deixaste de ser um vulto…!
Nas ameias da minha mente,
és néctar que alimenta e cintila,
ao nascer do dia.
Até nas gotas de orvalho…
Procria a ânsia de ser.

Mas é de noite:
Que a mente procura…
Deixando aos pirilampos,
O traço do teu corpo.
A frieza da escuridão,
exibe em delonga,
o sonho.
E os teus olhos…
São; iluminaria!
Tentação…!
Por te saber.
Sem que o dia se atreva…
A ser.



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