Beija-me as
mãos, mas em silêncio.
Não acordes
os sonhos no seu clamor.
Atreve-te
depois pelo compêndio…
Que é o meu
colo… uma simples flor.
Aflora o meu
rosto mesmo vazio.
Onde as
rugas espreitam sem pudor.
Concentra-te
nos lábios, tremem de frio!
E deixa aos
olhos inquietos o sol-pôr.
Desliza pela
madrugada até que o dia…
Traga nas
suas asas todos os beijos.
Deixa ao sol
a claridade e a magia.
Que embala e
acaricia os corpos.
E não digas
nada, repara na maresia…
Será ela a
musa dos anseios inebriados.
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