Eu sei que espero
enquanto a vida pende…
Para os
lados do sol-posto. Espero por ti…
No resguardo
das ilusões, assim se estende,
a calmaria
das horas e até penso… Já morri!
Na brandura
dos dias só a alma entende.
Uma ilusão dúbia
e esguia … Que só eu vi.
No ondular
do sentir que o olhar prende,
ou no verde
da esperança que antevi…
Num gesto de
fruta madura está o condão,
de prender o
olhar… Alfineta com ousadia!
Até, em
palavras singelas se estende a mão!
Mas tudo
corre… Grita a noite: Quem diria…!
Que os dias
passam e as asas são só ilusão.
É nela que enfraquece
qualquer ventania.
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