quarta-feira, 22 de março de 2017

Não sei...

A audácia com que a dúvida assola…
Assemelha-se a greta aberta na rocha.
A lava incandescente é esta ideia…
Impecavelmente banal e irrisória!

Triste pensamento que habita a floresta…
Circunscrita por pântanos sem giesta.
Só o vento é companhia e é funesta:
A indecisão que rebola numa lágrima…!

Quem és tu… se não me vês além de ti.
Quem sou eu… se definho sem olhar.
E o amor; será só um sopro, ou despertar.

Não sei… e será que tu ainda sabes cantar…
A balada que embala a alma ao passar.
Já que eu não sei, sequer… aquilo que vi.




Sem comentários:

Enviar um comentário

Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo