Ah …! Dúbia
espinha enterrada no peito…
Saltitando
de eira-em-beira, presa
por um fio,
tão fino… Tão fino e exposto…
Às
intempéries, onde… A chuva é fresa.
Ou é a pedra
fria moldada no desejo…
Sinto os
ferimentos na rua gelada.
E mesmo
assim, sei que por vezes invento.
Trovoadas e
relâmpagos, e a tormenta…
Não é a
consciência daquilo que sou.
É onde quero
ir, e quem quero levar.
Se até nas
ondas do mar se levantou…
A espuma que
teima em ficar, mas cegou:
Os seus
olhos, e o reflexo só veio, afirmar…
Que o vento
por breves instantes amainou!
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