Com o rosto
por entre as mãos olho a noite…
Adivinho as
folhas que caem em cascata.
Imóvel o meu
corpo pensa ser suporte;
ao pensamento,
corre em cantata…
Na correria até
o impossível promete!
Imediatamente
me eleva na cantata.
Entro no
ritmo, será que sou benevolente?
Ou naturalmente
deixo-lhe a descoberta.
Entendimento
tantas vezes aglutinado.
Pelo ser, ou
pelo ter… Quando muito fado!
Uma estrada
e as curvas; ou o céu por telhado.
Não… Mesmo
que o tempo esteja nublado.
E o corpo já
não tenha passo engajado.
É o
pensamento o apoio. Caso encerrado!
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