Olho a vida
que debanda num sopro,
impávida e
serena… Vale sempre a pena…
Qualquer ousadia
mesmo que seja fria.
Mesmo que
seja amena de hálito morno.
Vale sempre
a pena um sorriso maroto.
Aos dias
crus e sem graça. Correria louca!
Faz de mim;
ciranda de pedra gelada.
Perdida em
mil duvidas … que mundo louco!
Por onde
andam as estrelas e o sol…
As águas mansas
de um lago sem sal…
Ou o frio do
Outono, por onde andam afinal…
Os passos
que deixei para trás, sem farol.
Ou sem a
segurança de um mero lençol;
que cubra os
dias suspensos… Sem beiral.
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