Por quê o
silencio se voam as borboletas?
Se é para
entrar abre a porta ao sopro…
Deixa que os
passos sejam ágeis cometas.
Desbrava o
céu de lés- a -lés sem voo remoto.
É o sentir a mola que impulsiona nostalgias!
Miragem que
a noite antecede, brilho próprio.
Nas asas da
aurora voam sempre as ousadias!
Radiantes
como o brilho da tarde ao sol-posto.
Emudeço e
torno a emudecer, sina minha!
Por entre o
que acho ser sincero, antevejo:
O sussurrar
do coração que ainda adivinha…
Altos muros,
jangadas paradas à noitinha,
quando a
solidão inunda a alma em solfejo.
E o
pensamento a tua sombra; acarinha.
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