domingo, 18 de setembro de 2016

Miragem…

Por quê o silencio se voam as borboletas?
Se é para entrar abre a porta ao sopro…
Deixa que os passos sejam ágeis cometas.
Desbrava o céu de lés- a -lés sem voo remoto.

 É o sentir a mola que impulsiona nostalgias!
Miragem que a noite antecede, brilho próprio.
Nas asas da aurora voam sempre as ousadias!
Radiantes como o brilho da tarde ao sol-posto.

Emudeço e torno a emudecer, sina minha!
Por entre o que acho ser sincero, antevejo:
O sussurrar do coração que ainda adivinha…

Altos muros, jangadas paradas à noitinha,
quando a solidão inunda a alma em solfejo.
E o pensamento a tua sombra; acarinha.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo