Coração de
pedra, teimoso, aventureiro…
Passa sempre
em silêncio, estranhamente…
Ouço nessa
hora o ser a gritar, matreiro.
Finge não
ver, não sentir, mas promete!
Erguer altos muros no semblante altaneiro!
Como quem
não está, ali… logro benevolente.
Que ao mundo
impinge um estar traiçoeiro!
Chora por dentro,
sorri por fora… naturalmente!
Ou não fosse
o olhar despir-te de artefactos.
Enquanto o
corpo sustém a cabeça levantada.
Só os meus
passos soam firmes na calçada…
Em tudo
diferente dos teus risos amarelados!
Dos teus gestos
mitigados à saudade camuflada…
Nesse jeito
gaiato de quem vira costas, mais nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário