De ti quero
o respirar das primeiras chuvas…
Não quero enlevo
que não saiba ver.
Quero tal
como quer o pousio, o frio das águas…
De ti espero
o sol; quero o tempo a correr.
Quero dias
que pesem, sem prazo ou fissuras.
Nos olhos de
quem se atreve a saber.
Que a
perfeição não passa de utopias turvas.
De erros e
acertos há que saber entender.
Se o mundo
só é mundo se se for inteiro.
Nos altos e
baixos um ser verdadeiro.
De que vale
mascarar as nossas lacunas?
Muito menos
disfarçar todas as securas…
Que repousam
na solidão das madrugadas.
Por isso; de
ti só espero que sejas sincero.
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