Preciso que
a calma repouse aos meus pés.
Careço de
tempo para arrumar as ideias.
Sinto que a
vida se assemelha ao convés:
De um galeão,
em mar de parca epopeia!
Mesmo que o silêncio
seja mero rodapé,
dos dias que
passam sempre à boleia,
das saudades
incógnitas em foscas marés.
Preciso que
ele um dia escreva na areia…
Todos os
sonhos que decoro, um a um.
Alinhados simetricamente
com os dias.
Em que as
lágrimas incentivam ao jejum.
Sempre em roda-viva,
estranha nostalgia!
Esta inútil necessidade:
habitual zunzum…
Grita, grita
coração: és apenas mais um!
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