sábado, 3 de setembro de 2016

Não...

Anda o amor arredio da porta trancada…
No supérfluo de um dia. Anda arredio!
E todos os olhos longe da porta trancada.
A sete chaves. Ilusão que desdigo num grito!

 Falta de crença a meio caminho de nada.
Nem todos os instantes são balão colorido.
Nem todas as vias são semente empoeirada.
Deitada à terra, floresce ao cair da chuva…

Anda o amor arredio… será que o amor tem olhos?
Os pirilampos iluminam na noite sem luar!
Enquanto as cigarras cantam sem parar…

Será que o amor tem olhos, ou são sonhos
as inquietações da alma, e eu sou parca a olhar?
Não… sou filha do vento no céu o meu lar.



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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo