Anda o amor
arredio da porta trancada…
No supérfluo
de um dia. Anda arredio!
E todos
os olhos longe da porta trancada.
A sete chaves.
Ilusão que desdigo num grito!
Falta de crença a meio caminho de nada.
Nem todos os
instantes são balão colorido.
Nem todas as
vias são semente empoeirada.
Deitada à
terra, floresce ao cair da chuva…
Anda o amor
arredio… será que o amor tem olhos?
Os pirilampos
iluminam na noite sem luar!
Enquanto as
cigarras cantam sem parar…
Será que o
amor tem olhos, ou são sonhos
as inquietações
da alma, e eu sou parca a olhar?
Não… sou filha
do vento no céu o meu lar.
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