Numa jangada
de pedra tu e eu; lado a lado…
Construímos dos
silêncios um palco sem ponto.
Dos olhos
fazemos cisternas sem candelabro.
E no coração
mesclámos um refrão de um fado!
Nos quatro
versos do mote um ser alado…
Paladino à
nascença de um mar envolto.
Quem sabe; traçamos
num verso encantado…
Uma história
de amor bordada em brocado.
Sinto toda a
demora do mundo, logo eu!
Que invento
o véu das mil e uma noites.
E da minha
janela saltam alguns projécteis…
São
pirilampos e são estrelas luzentes.
Que em busca
de ti deambulam pelo céu!
Aerizados na
inercia do silêncio em apogeu!
Sem comentários:
Enviar um comentário