domingo, 18 de setembro de 2016

Leviandade…

Obrigada, por me fazeres sentir, pequena.
Perdida e envolta num mar de areia.
Quando quero mudar o mundo sem ideia:
Que não passo de palhaço sem arena.

 Tanto sofrimento sem direito a vitória.
Ali a guerra, mais além a fome em cadeia!
O orgulho anda quase sempre à boleia…
De quem se afasta da sua trajectória.

Por tudo isso, obrigada. Vida por vida.
Sonho por sonho, estrela por estrela…
Nas palmas das mãos se transporta vontade.
                                                                                                                                           
Que penetre fundo na alma e traga, verdade.
 Ou me ajude a olhar a direito sem a leviandade.
Que a mente me incute se estou dividida.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo