Obrigada,
por me fazeres sentir, pequena.
Perdida e envolta
num mar de areia.
Quando quero
mudar o mundo sem ideia:
Que não
passo de palhaço sem arena.
Tanto sofrimento sem direito a vitória.
Ali a
guerra, mais além a fome em cadeia!
O orgulho
anda quase sempre à boleia…
De quem se
afasta da sua trajectória.
Por tudo
isso, obrigada. Vida por vida.
Sonho por
sonho, estrela por estrela…
Nas palmas
das mãos se transporta vontade.
Que penetre
fundo na alma e traga, verdade.
Ou me ajude a olhar a direito sem a leviandade.
Que a mente
me incute se estou dividida.
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