Se me observares
com alguma ternura.
Acredita:
sou impulso de coração solitário.
Perdido por
vezes; outras nem tanto, fissura
são sempre
as sombras. Preenchem o imaginário…
De pirilampos
de todas as cores, formosura!
Este sonho;
cativo ao descair do dia. Rosário:
De contas
luzentes. Nem a noite escura
impede a
ambição do crer involuntário.
Só te peço
um favor… não tenhas pressas.
Deixa que o
rio corra, as águas purificam
o meu rosto
cansado. Se chorar não rias.
As lágrimas
são cascatas nas noites frias.
Ainda que os
olhos quase sempre esqueçam:
Que o coração
se acomoda em nostalgias.
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