A
necessidade de identificar o mundo,
faz de mim
um ser surreal e faminto!
Transforma o
meu estar em rio profundo.
Sem delicadeza
incentiva o instinto.
Sinto que sou uma ilha deserta, o ser iludo!
Sem jeito
transponho a ilusão, não resisto;
a olhar com
outros olhos aquele buraco fundo.
Por onde se
esvai a claridade e insisto…
Estranha forma
de ser, no mundo solitário.
Empurro pedras
na ladeira tão-somente:
Pelo prazer de
ser autêntico, fadário!
É a mola dos
poetas, sim é impertinente.
O olhar que
se debruça sem sentir; receio…
Mesmo que a
história seja vã… No presente…
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