Sou pequena
demais, um grão de areia…
Perdido e
vencido num tempo sem ré.
Ou uma
insignificante e vazia colmeia.
Uma onda sem
praia, muito menos maré…
Mesmo assim, tenho medo da maré cheia!
Leva tudo a
reboque em ruidoso lamiré.
Sinto-me idêntica
ao fumo que volteia,
numa antiga
e abandonada chaminé.
Logo hoje, quando
a chuva lavou as ruas!
Ao caminhar mais
leve pelas calçadas;
senti que o
tempo é sempre matreiro…
Corre igual
a corsa ferida, temerário!
Não entendo;
se é do meu imaginário…
Ou se corro
em busca das borboletas.
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