domingo, 4 de setembro de 2016

Irá o amor vencer...

Irá o amor vencer o cansaço sem hora,
nem dia marcado? Irá o rosto esconder
a dor que no peito sem bater, aflora?
Enquanto te encantas num mero fazer…

Fazer, o que todos fazem, só mais um agora…
Um grito bem alto a sair da alma, que fazer?
Se finge não ver no meu rosto a calma.
Dorida e treinada mesmo que a sofrer.

Irá o amor vencer a estranha mascara?
Ou simplesmente encolhe os ombros?
Enquanto a morte ronda e desgasta…

Todos os pontos em comum. Em destroços
deixa o que resta da comunhão! Insana;
 a certeza de que simulacros são esboços.  


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