Ninguém é
melhor do que ninguém, ninguém.
Existe a
água salobra e a que não é… Mesmo assim
existe a
água salgada! A da chuva é sempre vaivém
entre o rio
e o mar, liberta; em constante frenesim…
Ninguém é melhor,
tão pouco ficará aquém.
Pensando que
estou certa digo de mim para mim.
As paredes
não têm ouvidos, ou será que tem?
Mas fico
perdida com a grandeza do chinfrim…
Que os
pensamentos alimentam, tresloucados!
Se não sou
melhor do que o outro, o que sou?
Questiona o
meu ego inflamado, sonhos trocados…
Quase sempre
encolho os ombros e assim: vou
sem caminho
certo, em passos deliberados…
Pobre criatura…
Da tua loucura nada restou!
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