Não esperes
borboletas na noite escura.
Nem pirilampos
quando nascer o dia.
Faz como o
rio que derrota a secura.
Faz como a
terra: Gira, faz a tua magia…
Observa, mesmo
que ao longe a candura,
das águas
que deslizam em harmonia.
Olha a natureza, esquece a loucura.
Afasta-te da
correria. Olha a supremacia…
Do azul do
céu, por entre nuvens negras.
Que os
ventos afastam à revelia da chuva.
É assim a natureza!
Então porque renegas?
A mola
motora que comanda a vida.
Não passamos
de pó esvaído em frestas!
Enquanto a alma
busca a sua guarida.
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