É para ti
que escrevo, que invento emoções.
Para ti, que
na curva dos anos negas e oscilas…
Temes o
tempo que te rouba o tempo, contradições!
São esses avanços
e esses recuos sem metas.
É para ti
que escrevo, ser de aflições…
Trazes no
rosto a capa das aparências.
No coração o ermo por onde fogem ilusões!
Nem vês que
a tez se tinge ao tom das evidências…
Não passa de
neve fria e gelada essa oscilação.
Tira o sono,
cansa a alma, mesmo assim… Insistes!
Num percurso
insidioso, alheado na negação.
Como te levar
a sério? Se negas ao coração,
a leveza das
manhãs claras e sempre finges:
Não reconhecer
o amor em prol da ambição.
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