Nas minhas
mãos que pendem junto ao corpo…
Pendia também
a esperança em ti, floco de neve…
Distanciado pelos
limites de um ilustre amorfo.
Pende também
o intervalo, de uma brisa leve.
Nas minhas
mãos, o rascunho sem sopro!
Os dias sem calma,
instante dissolvente…
Que à
cabeceira dos anos, acolhem o novo.
No regaço
desnudo, em tudo diferente!
Da tempestade
que cai lá fora. Onde estás?
Expectativa remota
que fervilha na fonte.
Que os olhos
imaginam. Inquiro: Onde estás?
Se todas as
promessas são vãs ao instante!
Se o teu
rosto desconhece o meu! Onde estás?
Se negas os
meus passos… e tudo te é indiferente!
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