sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Perdemos tempo…

Procuro p`lo sol que não encontro!
Nem sequer na ruela da imaginação.
Tudo é deserto e um estranho confronto…
Faz dos meus dias, impulsor sem ignição!

Mas que mola motora incita o barómetro?
Se a mente mesmo que em sofreguidão:
Se distancia inevitavelmente do centro.
Por onde levita, irreconhecível a paixão.

Somos parcos de luz e sóbrios no sentir!
Perdemos tempo que ele não dá ao correr.
E mesmo assim; cremos que devemos cobrir…

O coração de fria estopa, estranho viver!
Num mundo perdido, onde escasseia o sorrir.
Enquanto as evidencias… se ocultam sem ser.



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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo