Indago as
esquinas, as sombras ao cair da noite…
Ri a meia-luz
dos meus passos até ao sol – posto!
Só a
primeira estrela da noite, insiste…
Aponta o
caminho… A ilusão é um mosto!
Ou um figo
maduro que nem sequer resiste:
À secura da
boca ou ao resfrio imposto;
por uma
quimera onde o querer insiste.
Baluarte de
ilusões. Como é fraco quem ama!
Ou a alma
iludida no aconchego do tempo.
Choro pelos
passos perdidos, mas a chama…
Que alimenta
o coração, afirma o oposto!
Afasta o
vazio… É tarde, já o peito reclama!
Imerso na melodia
de uma tarde de Agosto.
Sem comentários:
Enviar um comentário