Saudades; do
tempo em que acreditava que as borboletas eram eternas.
Ou que os
raios de sol derretiam sempre o gelo da alma humana.
Nesse tempo
deslizava pelas encostas da serra, descalça de artefactos.
Nos pés
gretados pela força do barro, moldava a alma.
No canto
dolente de uma voz ao sol por, aprendia a ser tudo o que queria ser…
Uma corsa em
harmonia perfeita com a natureza!
Ou um velho
ermita na alquimia dos tempos. Um riacho de água colorida;pelo reflexo do céu.
Acreditava
mormente na palavra sem me atrever a questionar o sonho.
Tenho
saudades desse tempo! Mas guardarei a melancolia para quando me sentir,
pequena…
Na imensidão
do esquecimento, alheio.
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