domingo, 9 de outubro de 2016

Esquecimento…

Saudades; do tempo em que acreditava que as borboletas eram eternas.
Ou que os raios de sol derretiam sempre o gelo da alma humana.
Nesse tempo deslizava pelas encostas da serra, descalça de artefactos.
Nos pés gretados pela força do barro, moldava a alma.
No canto dolente de uma voz ao sol por, aprendia a ser tudo o que queria ser…
Uma corsa em harmonia perfeita com a natureza!
Ou um velho ermita na alquimia dos tempos. Um riacho de água colorida;pelo reflexo do céu.
Acreditava mormente na palavra sem me atrever a questionar o sonho.
Tenho saudades desse tempo! Mas guardarei a melancolia para quando me sentir, pequena…
Na imensidão do esquecimento, alheio.




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