Construo os
meus mundos em torno do teu,
mas movo
montanhas que jamais serão tuas!
Até; escavo
crateras onde a ideia rejuvenesceu…
Quase sempre
sou pedreiro de mãos nuas!
É dessa
diferença que nasce um pigmeu.
Estranha criatura
a martelar as entranhas;
numa luta
constante para afastar o véu…
Propicio a
um qualquer instante que abafas.
Porquê, eu? Insignificante
grão de areia;
embrenhado na
relação utópica com a vida.
Porquê, eu? Curto
pavio sem candeia.
Como curta é
a visão vaidosa e engalanada!
Por poeira
que tanto pode ser da areia,
como dos
trilhos perdidos na tua estrada…
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