Não sei de
mim, perdida num mundo oco.
Olho a televisão
e não me perfilho em nada.
Leio os
jornais e só vejo coisas de louco.
Olho em
volta e qualquer cara está fechada…
Então porque
dói? Se não me revejo no pouco!
Estranha pergunta
na solidão desenhada.
Com tinta invisível
e nem um grito rouco,
acordará o
sentir! Anda perdido, sem guarida.
Incompreensível
ilusão; palavras por palavras!
Que é de mim
ou de ti? Que é de nós, afinal?
Quando numa
hora assombrada por balas…
Morre uma
criança sem rosto! Surreal:
São todas as
incógnitas sem lágrimas!
E serei eu
mulher de palavras num pantanal…
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