As rosas que
me caem aos pés,
são de uma ausência
deslavada,
por todas as
lágrimas que chorei, depravada.
E as
lágrimas são cardos, pisados a eito,
por ilusões
e paixões. Amor-perfeito!
São estas
rosas os beirais do telhado,
onde repousam
ninhos de andorinha.
São as
esquinas que me amparam marés,
Propicias ao
desencanto!
São rosas
vermelhas, beijos esquecidos,
outras vezes
brancas, mortalha em vida.
São estas
rosas vaidade minha!
Pois na
saudade sou senhora e rainha.
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