Converso contigo no silêncio!
Falamos do
tempo, das gentes na rua,
de como é
bom viver no Alentejo.
Falamos das
crianças que brincam libertas,
do vizinho
na mercearia. Diz que tem gota!
Vê bem… até
falamos de poetas!
E assim por
horas a fio converso contigo.
Mas só respondem
as paredes!
Os gatos e o
cão, até um pombo vadio,
que mora na
casa dos fundos.
O que tu não
sabes, é que guardo no baú do sonho,
as conversas
que não temos, aquelas que falam de amor.
E que um
dia, quando o silencio se cansar,
e trocarmos
um olhar, falaremos noite fora…
Que nunca é
tarde para amar.
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