No labirinto
que são as palavras;
desenho o teu
rosto a tinta-da-china,
e silaba a
silaba, desenho o afago que me dás.
Fico ali!
Como se os céus antevissem a sina,
das tuas mãos
pousadas no meu colo.
Eis que o
desenho salta do papel,
e dança
alegremente no céu estrelado.
A noite sorri
porque presente,
que ao largo
bate um coração apaixonado…
E logo mais
quando a noite for mais noite,
e a lua se
livrar das nuvens,
um calafrio
percorrerá a minha pele!
E tu… ilusão
subtil, ou delicada miragem,
serás a estrela que me impele…
A ir além,
onde os céu e a terra se tocam!
Onde os
sentidos reconhecem a paixão,
e as nossas
mãos por fim se entrelaçam,
e assim
permanecem ao sabor da emoção.
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