sexta-feira, 10 de abril de 2015

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No labirinto que são as palavras;
desenho o teu rosto a tinta-da-china,
e silaba a silaba, desenho o afago que me dás.
Fico ali! Como se os céus antevissem a sina,
das tuas mãos pousadas no meu colo.

Eis que o desenho salta do papel,
e dança alegremente no céu estrelado.
A noite sorri porque presente,
que ao largo bate um coração apaixonado…

E logo mais quando a noite for mais noite,
e a lua se livrar das nuvens,
um calafrio percorrerá a minha pele!
E tu… ilusão subtil, ou delicada miragem,
 serás a estrela que me impele…

A ir além, onde os céu e a terra se tocam!
Onde os sentidos reconhecem a paixão,
e as nossas mãos por fim se entrelaçam,
e assim permanecem ao sabor da emoção.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo