Eis que…
Quando as
palavras se julgavam gastas,
e de um
azedume gritante,
Chegaste!
Na simplicidade
do olhar.
E nas mãos
abertas os poemas florescem!
Questiono amiúde
as árvores da praça.
- Seremos
marionetas das vozes de outrora?
Responde o
vento na ramagem.
- Não te percas, escuta:
Palavras de
ternura,
de uma
beleza singela.
Desliza nas
ruelas com a lua,
retorna ao
tempo de quimeras.
Faz das
palavras alcova;
e assim
renasce a Primavera.
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