A noite é
propícia à incerteza!
Indago Schubert,
e os sons do piano,
afirmam que
estás aqui,
por entre a
luz do candeeiro,
Nos versos
onde repouso o olhar.
E aí… se não
pensasse em ti,
seria a noite
obscura!
Tu és a
estrela que ilumina a praça!
Claridade, bem-querer,
sorriso, leveza.
Por entre as
dúvidas, és correnteza!
Ao amanhecer
o dia surgiria cinzento;
se o poema sufocasse
no meu regaço.
Por isso… O
piano, o poema e tu,
dançam nas paredes da sala.
Eu, a sombra
chinesa,
que se
afoita na luz mortiça.
Amofino dolente
e pardacenta!
O meu país morre aos poucos!
Que fazer,
para que Abril aconteça…
Quem sabe as
respostas que procuro
as encontre ao
acordar.
Surgirão coloridas
e brilhantes.
Em rimas de um verde esperança.
Tal bolinhas
de sabão,
Saltitando de
mão em mão.
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