quarta-feira, 29 de abril de 2015

Com o teu sorrir...

Sou poço sem fundo e a saudade impera!
Se corro na busca de uma luzerna,
logo retorno ao meu riacho de nostalgia.
Remo contra a corrente desgovernada!

Então, todas as dores contidas num poema,
Não são minhas… a minha alma é soberana!
Enquanto sonha reclama, um verso, e o drama
que é esquecer a saudade. E por mim chama...

Um não sei quê de tormenta! Lembrança
que desconheço o inicio. Um ténue fio
que me mantém cativa da melancolia.

Por isso preciso do teu olhar, como criança
que brinca tarde fora  ao chegar o Estio.
Com o teu sorrir afastas de mim esta herança!





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